Blog de Bartô Nascimento: ...e mais um assalto perto da UEM...

...e mais um assalto perto da UEM...

Os assaltos já viraram um costume cotidiano para quem mora perto da UEM. Cada vez mais bandidos vem para cá para assaltar estudantes e cometer outros crimes. São tantos assaltos que é difícil contar. Um comentário num post da semana retrasada, feita por uma aluna da UEM que também mantém um blog, me informou de mais um assalto: um aluno foi assaltado e espancado na frente do ILG.

Alguns acham que eu reclamo demais do crime nas redondezas da UEM, mas o problema está ficando cada vez pior e compromete seriamente a qualidade de vida dos alunos da UEM, tanto os que moram nas redondezas quanto os que frequentam o campus principal. Conheço pessoas que fizeram cursinho em Maringá, passaram na UEM e decidiram cursar o ensino superior em outra universidade por causa da forte repressão policial aos estudantes da UEM, e tenho certeza que outros alunos potenciais deixarão de estudar na UEM por medo da crescente criminalidade em volta de nossa universidade.

A Associação de Moradores da Zona 7 é rápida ao condenar qualquer barulho ou manifestação de alegria por parte dos estudantes, mas permanece em silêncio perante o aumento do crime no bairro. No ano passado, quando a Avenida Mário Urbinatti ficou mais de um mês interditada por causa da construção de um prédio que provocou rachaduras na rua inúmera vezes, e atrapalhou o fluxo de carros no bairro, a Associação de Moradores também se manteve em silêncio. A Associação parece ser movida não pelo interesse em melhorar a qualidade de vida no bairro, mas pelo único objetivo de manter a cruzada de ódio contra os estudantes da UEM. A Associação é movida pela sede de vingança de um punhado de conservadores que gostariam de ver a UEM sumir do mapa ou virar uma igreja gigante.

A reitoria da UEM tem optado por fingir que os problemas em volta da UEM não afetam a universidade e seus alunos. O Décio, magnífico rei-tor e politiqueiro barato, permanecerá em silêncio até o fim de seu mandato neste ano. O movimento estudantil da UEM em geral, e a atual gestão do DCE (Bonde do Amor) em específico, tem cometido um erro ao não pressionar mais o Décio para que tome uma posição clara em defesa dos estudantes. Talvez a história seria outra com uma reitoria que não fosse covarde (Décio) e pelega (Mário, ex-PCdoB), mas infelizmente duvido que a próxima reitoria vai agir diferente. Sem a paridade, com os estudantes somando um total de apenas 15% do voto para reitor, a reitoria faz o quer independente dos interesses dos estudantes. Não é o movimento estudantil que tem que baixar a cabeça para a reitoria e negociar, como o Bonde tem feito. É a reitoria que tem que baixar a cabeça para os estudantes e negociar com o movimento estudantil como um todo. Infelizmente na UEM a lógica é invertida: a universidade não existe para os alunos, mas para servir ao corpo docente, e o DCE não faz pressão na reitoria, é a reitoria que dita o que o DCE pode ou não fazer. Se o movimento estudantil não acordar, a próxima gestão da reitoria vai deitar e rolar em cima dos estudantes como o Décio tem feito.

Um comentário:

Caio Cezar disse...

eu fui assaltado lá sabado dia 20/03, ta uma merda lá msm,

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